Francisco Santos - Presidente da Câmara Municipal de Beja - protagonizou durante algum tempo o "descontentamento do concelho" a propósito da "desactivação do Intercidades" prevista com a reentrada em funcionamento da linha Casa Branca / Évora (20 anos depois de ter sido encerrada).
Aqui mesmo tive oportunidade de mostrar o ridículo de tal idéia (ver histórico).
Conseguiu, inclusivamente, dar a entender à opinião pública que tinha sido ele e o Partido Comunista, os mentores do retrocesso da intenção da CP, agora chefiada pelo Engº. Cardoso dos Reis.
Na inauguração da linha de Évora, Francisco Santos faz comentários em directo para o canal 1 da RTP em que demonstra que não tinha feito o trabalho de casa. De facto, o edil bejense nem sabia quantos Intercidades passavam agora os bejenses a ter disponíveis durante o dia. Depois das manobras mediáticas operadas pela máquina comunista, de ter conseguido que os responsáveis da CP tivessem vindo propositadamente a Beja para esclarecer que as notícias eram infundadas e que tudo estava devidamente organizado com vantagens para Beja.
Mas a opinião pública foi inundada com informação tendenciosa, focalizando no protagonismo comunista demonstrando, mais uma vez, a ineficácia socialista nesta matéria.
Já agora, Beja passa a ter 10 (dez) ligações por dia em Intercidades. Cinco para cada lado. As 4 que já tem (duas para cada lado) mais as 6 de Évora (três para cada lado). E o preço caiu como já tinha sido previsto logo com a entrada em vigor dos novos horários para Beja, quando foi desclassificado o Intercidades da hora do almoço.
Falta agora Francisco Santos também vir dizer que foi ele que baixou o preço.
Siga o baile.