Tem logótipo e tudo.
Só não ficamos a saber lá muito bem o que é que está na génese deste projecto do Dr. Francisco Santos: se é a aplicação de princípios fundamentais da participação democrática nos assuntos que dizem respeito aos munícipes (decorrente dos preceitos constitucionais e até do próprio Código do Procedimento Administrativo), se a adaptação do cognominado orçamento participativo, expressão que, claramente, não significa o mesmo em português do Brasil e em português autêntico.
Duas coisas já está a conseguir - chamar a atenção dos media e competir com a oposição na marcação da agenda política. É bem provável que seja apenas isto que o Sr. Presidente pretende.
Para nós, munícipes preocupados com a vida do concelho, seja lá porque carga de água for, convém estarmos atentos e participar para que não seja só a clientela comunista - que não faltará a nenhuma das sessões programadas - a traçar as linhas de rumo desta terra. Porque em boa verdade, queixamo-nos muito deles (comunistas) mas não conseguimos ainda gerar alternativa suficientemente credível e energia cinética bastante para lhes fazer marcação cerrada.
Precisamos de ser mais dedicados às causas comuns e mais interventores nos destinos municipais. Não o sendo, deixamos de ter autoridade para criticar seja aquilo que for.
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