quinta-feira, setembro 01, 2005

Definitivamente



Depois das confusões e devaneios governativos de Durão Barroso, das vilafrancadas de Paulo Portas e das docadas de Santana Lopes, tudo temperado com Marques de Pombal (o líder a prazo), eis que a nível local as coisas vão pouco melhor, muito obrigado.

Não se questiona a honorabilidade dos protagonistas. Questionam-se as atitudes; os comportamentos; a imagem com que os outros ficam de nós.

O candidato à Câmara de Beja revelou-se pouco político e vazio de conteúdo. Do que foi dado a conhecer até agora, não consegue equipa nem recursos.

Pior: as idéias boas não são originais e, lamentavelmente, as originais não são boas.

O PSD está de pernas para o ar, com as setas a apontar para baixo.

Que se dirá dos índios.

4 comentários:

  1. Ha, ha, ha. Não vão lá nem com viagra.

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  2. Não pensei, António Nascimento, que fosse afectado pelo calor da pré-campanha, esperando que mantivesse uma postura mais dignificante.
    Mas cada um sabe de si e é reponsável pelas atitudes que toma.

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  3. Meu caro Espinho,
    Lamento discordar mais uma vez de si. Nem o calor da palnície me incomoda nem o calor da política me transtorna. Ando nela há mais de 31 anos e já vi muito mais do que pensa. Não vislumbro onde a minha postura foi mais indigna. Se bem repara, a minha cara está lá e o meu nome também. Não me escondo nem uso pseudónimos.
    Sempre disse o que penso, mesmo muito novo e antes do 25 de Abril.
    Não era agora que ía deixar de "chamar os bois pelos nomes".
    Nem aos meus pares eu perdoo.
    Cumprimentos.

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  4. Caro António Nascimento,
    A sua metáfora "o que se dirá dos índios" é de quem não sabe ássumir elevação na luta política. Também cá ando há muitos anos, também dou a cara em tudo o que escrevo, e, por isso mesmo, mais responsabilidade assumo em todas as minhas atitudes. Como sabe, tenho criticado outras forças políticas, mas nunca viu da minha parte inverter símbolos partidários nem associar os mesmos a povos indígenas.
    Devo dizer-lhe, António Nascimento, que achei deselegante essa postura, ainda por cima vinda de quem está tão próximo de um candidato a Presidente da Câmara.

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