quinta-feira, abril 20, 2006

Ameaças e oportunidades



Tudo aponta para que a economia nacional cresça menos do que o previsto durante os próximos anos (2007 e 2008).

O PIB deverá crescer a uma taxa anual de 1,5% e a estagnação da economia deverá manter o défice das contas públicas acima dos 3%, com uma dívida da ordem dos 9,5% do PIB.

O Estado e os portugueses devem dinheiro a mais e isso resulta num problema em matéria de risco para os emprestadores mundiais que fazem repercutir esse risco nas taxas de juro. Esta variável combinada com a subida do preço dos combustíveis, faz disparar a inflacção que está nos 3,2%.

Entretanto, o défice da balança comercial agrava-se. Na verdade compramos muito mais do que vendemos e, mais uma vez, a dependência energética é um dos principais factores de degradação desta balança.

Como se sabe, o barril de brent foi negociado em Londres, em mercado de futuros, a $72 o barril, sinal evidente de que uma nova crise petrolífera se poderá instalar.

Para Teixeira dos Santos - ministro das finanças - há nítida necessidade de diversificação da oferta de fontes de energias alternativas ao petróleo e de diminuição significativa do consumo por parte dos portugueses, nomeadamente na gasolina e no gasóleo.

Para a nossa região, esta posição do ministro tem interesse já que são conhecidos projectos e intenções de instalação de centros de produção de energia fotovoltaica combinada com a produção de hidrogénio liquefeito, bem como de gasóleo sintético e metano, aproveitando a decomposição dos resíduos orgânicos depositados nos aterros sanitários.

Excelente oportunidade de desenvolvimento sustentado regional com base na inovação.

1 comentário:

  1. c akele mlk tiveh falandu do Brasil, pod crê q eh mentira


    huaeaeuaeuea
    e deslavada ainda

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