A propósito da última manifestação da Associação de Utentes do Ramal de Moura, relativamente à sua utilização, considero que se trata de um problema de oportunidade economica.
Em boa verdade, não é possível, neste momento, afirmar que o bilhete de comboio no ramal será mais barato do que o de autocarro. É uma afirmação desprovida de fundamento sustentado nas ciências exactas. Que é mais rápido, mais preciso em horários e mais seguro, isso sim.
Sabemos também que este ramal, enquanto andou a ser construído e ampliado, acabou por não ver colocadas algumas das pontes necessárias à sua passagem. Mais tarde, por razões económicas (benefícios demasiadamente baixos para os custos de exploração), acabou por ser encerrado.
Com a construção do aeroporto de Beja, com toda a propriedade poderei afirmar que não restará outra alternativa ao Estado, à REFER e aos operadores de transportes ferroviários (CP e outros já existentes ou a instituir) que não seja a de, rapidamente e em primeiro lugar, electrificar a linha até Beja e prepará-la para o Alfa Pendular. Depois fazer os melhoramentos da ligação à linha do Algarve.
O Ramal de Moura voltará a funcionar como linha suburbana. Porém, duvido que com a exploração da CP. Terá de aparecer um operador privado ou independente para que tal aconteça. A REFER poderá apenas assumir a reconstrução da via se verificar a sustentabilidade do investimento, até porque vai ser preciso muito dinheiro.
Já agora devo esclarecer que sou um apoiante incondicional da ferrovia e defendi individualmente a rentabilidade turística do Ramal de Moura junto de amigos que já estiveram à frente da REFER e que subscrevem a minha teoria.
Em boa verdade, não é possível, neste momento, afirmar que o bilhete de comboio no ramal será mais barato do que o de autocarro. É uma afirmação desprovida de fundamento sustentado nas ciências exactas. Que é mais rápido, mais preciso em horários e mais seguro, isso sim.
Sabemos também que este ramal, enquanto andou a ser construído e ampliado, acabou por não ver colocadas algumas das pontes necessárias à sua passagem. Mais tarde, por razões económicas (benefícios demasiadamente baixos para os custos de exploração), acabou por ser encerrado.
Com a construção do aeroporto de Beja, com toda a propriedade poderei afirmar que não restará outra alternativa ao Estado, à REFER e aos operadores de transportes ferroviários (CP e outros já existentes ou a instituir) que não seja a de, rapidamente e em primeiro lugar, electrificar a linha até Beja e prepará-la para o Alfa Pendular. Depois fazer os melhoramentos da ligação à linha do Algarve.
O Ramal de Moura voltará a funcionar como linha suburbana. Porém, duvido que com a exploração da CP. Terá de aparecer um operador privado ou independente para que tal aconteça. A REFER poderá apenas assumir a reconstrução da via se verificar a sustentabilidade do investimento, até porque vai ser preciso muito dinheiro.
Já agora devo esclarecer que sou um apoiante incondicional da ferrovia e defendi individualmente a rentabilidade turística do Ramal de Moura junto de amigos que já estiveram à frente da REFER e que subscrevem a minha teoria.
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