Não têm conta as vezes que o tema foi abordado no F&O. Não têm conta as deixas que os comentadores foram formulando ao longo do tempo. E afinal parece confirmar-se aquilo que ía sendo evidente: o Engº. João Paulo Ramoa corre o risco de ficar para a história classificado como sendo o Governador Civil do Distrito de Beja do pós 25 de Abril que menos produziu.
Consegue ultrapassar pela negativa Luís Serrano e Manuel Masseno no seu 2º mandato.
Uma pobreza confrangedora.
Tendo em consideração o seu status, formação e condição de vida, a sua ambição de encabeçar a lista por Beja do PSD às intercalares e de ser candidato a candidato à presidência da Câmara Municipal, convenhamos que é muito pouca obra para tão grande estômago.
As incoerências dos discursos e entrevistas, a passividade face às nomeações, deixaram-no sempre mal na pose oficial. Então em matéria de desenvolvimento sustentável do distrito, nem é bom falar. Nunca se conseguiu perceber bem quando queria estar em sintonia com o Governo e em sintonia com as suas ambições.
Por seu lado, o gabinete ía fornecendo a imagem de condomínio fechado que passeava de Volvo sempre que havia uma visita de Estado, uma inauguração ou um bailarico. Péssimo retrato para aqueles que mal conseguem sobreviver com o rendimento auferido cada mês, depois de lhe terem sido sugados os impostos.
Há muito que defendo o fim do Instituto Governo Civil; a sua existência não faz qualquer sentido numa democracia que se quer amadurecida. Todavia, tal só pode acontecer com um processo de reforma do Estado em que se implante um sistema sério de regionalização, em consonância com as sensibilidades das populações e não com os interesses das elites dominantes.
Imagine-se em Beja, por exemplo, a engenharia civil, obras públicas e privadas, sob o controlo de um clã familiar.
"o Engº. João Paulo Ramoa corre o risco de ficar para a história classificado como sendo o Governador Civil do Distrito de Beja do pós 25 de Abril que menos produziu."
ResponderEliminarCaro António Nascimento
Não poderia estar mais em desacordo com esta sua afirmação. Quem faz não precisa de ávida e mediaticamente demonstrar que faz. E João Paulo Ramôa fez mais pelo Distrito de Beja do que a maioria dos responsáveis partidários eleitos.
João Paulo Ramôa fez sem precisar de proclanar que se deveria fazer sem nada ter feito!
Discordo em absoluto desta opinião!
ResponderEliminarO que fez o Governador afinal?
ResponderEliminarEstou sensibilizado com a popularidade que os meus comentários obtiveram em pouco mais de seis meses. Mais do que os actuais colunistas do Diário do Alentejo.
ResponderEliminarNão deixem de continuar a contraargumentar. Em democracia não pode haver nada mais saudável. Pena tenho eu que a página do DA na internet o não permita.