A Quadra que se avizinha é propícia à formulação de votos. E não deixarei de o fazer tendo em conta a proximidade da maratona eleitoral de 2005.
Quando soube que ía ser nomeado para dirigir o DA, fiquei satisfeito e comentei de mim para mim: de todos os nomes, é o melhor.
Efectivamente, durante um período de cerca de dois anos, o DA evoluiu positivamente, globalmente falando. Sobretudo deixou de ser o órgão oficial do Partido Comunista e alguns colunistas políticos de cordel deixaram de ter espaço por falta de qualidade dos conteúdos.
Mais recentemente, começo a não ter paciência para ler os comentários da maioria dos colunistas residentes actuais, com especial destaque para os políticos, evidentemente. Conhecendo-os como os conheço, as suas publicações não passam de operações de marketing (do jeito das notícias a propósito do encontro Milenium com empresários da região, não sei se está a ver).
E aborrecem-me ainda mais os comentários de cordel dos meus correlegionários. Os outros não me incomodam; fazem o seu papel e há muito que ninguém lhes liga.
Com a aproximação da batalha eleitoral - que durará mais de um ano - a imparcialidade do DA deve ser uma bandeira. Outra das bandeiras deve ser a qualidade e oportunidade das opiniões dos comentadores políticos. E sendo socialista, muito desgostoso ficaria se visse o DA deixar de ser comunista para passar a ser socialista.
Sei que não é fácil dizer a algumas pessoas que o que escrevem não reúne a substância necessária e suficiente; os mais ortodoxos acusá-lo-íam de censor. Mas um director de um jornal com a projecção do DA tem de assumir o bom e o mau.
Por mim, continuo a pensar que é capaz e, por isso, digo aqui aos meus prosélitos que escrevam apenas quando tiverem algo a dizer com interesse para os outros e não quando têm necessidade de atingir alguém ou um qualquer orgasmo intelectual.
A partir de agora, os socialistas não podem proferir nem banalidades nem enormidades.
Para si, António, bom trabalho e Boas-Festas, extensivos à totalidade dos seus colaboradores.
Ora, agora, assino de cruz, se tal for possível aí mesmo ao lado.
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