O Departamento de Estatísticas da UE diz que:
1. Em 2004, a despesa portuguesa com salários e benefícios sociais dos funcionários e agentes da Administração pública é inferior à média dos países da Zona Euro.
2. Em 2003, a média dos 12 em matéria de número de funcionários e agentes públicos é de 25,6%. Em Portugal é de 18%. Na Dinamarca é de 32% e na Noruega é de 32,6%.
A OCDE diz que:
3. Na Europa dos 15, a despesa com cuidados de saúde por habitante é de € 1458/ano. Em Portugal é de € 758/ano. À excepção da Grécia, todos os outros países gastam mais do que nós. Comparativamente, a França vai com € 2730, a Áustria com € 2139, a Irlanda com € 1688, a Finlândia com € 1539 e a Dinamarca com € 1799.
Em Portugal sabemos que:
4. O total das contribuições sociais da Administração Privada é de 34,75% sobre o salário nominal, sendo 11% obrigação do colaborador e 23,75%, obrigação da entidade empregadora. Na Administração Pública os funcionários pagam os mesmos 11% mas a entidade empregadora (Estado) não paga os seus 23,75%, fazendo-o depois, parcialmente, em regime de transferências orçamentais, dando a entender que são gastos adicionais com previdência dos funcionários. Este exemplo de não pagador está, entretanto, a ser seguido por alguns privados.
Quanto aos impostos indirectos:
5. A Finlândia baixou-os em 4%, a Suécia em 3,3% e a Alemanha em 3,2%.
6. Em Portugal, estão por pagar à Segurança Social 3,2 mil milhões de Euros e nos tribunais fiscais estão por cobrar dívidas de 20 mil milhões de Euros.
Estou inteiramente de adcordo consigo - na administração pública há tão boa ou melhor gestão (e pessoal dirigente, técnico e outro) que no sector privado. Não passa de uma falácia a atribuição aos funcionários públicos da responsabilidade do défice e de outros problemas do Estado e do país. Quanto as estas dívidas à Segurança Social os trabalhadores por conta própria e os pensionistas logo as pagarão, como sempre. Para quando um governo respeitador dos direitos dos trabalhadores?...
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