segunda-feira, setembro 20, 2004

The dark side of the Polis - I

Pronto.
A festa já foi, correu mais ou menos bem, teve episódios bonitos e atitudes populares que beliscaram o que podia ter sido um êxito retumbante.
Agora vamos falar do que está menos bem no Polis e do que pode ainda ser corrigido.
Primeiro episódio: Av. Miguel Fernandes.
Apreciei a imaginação técnica da concepção do parque e a excelência dos pormenores. No entanto, o meu sentido estético alertou-me para o impacto da estrutura no conjunto arquitectónico da praça e leva-me a concluir que a mesma deveria ter sido enterrada mais 2 metros do que aquilo que está e dessa forma, nenhuma agressividade seria notada. Por outro lado, subtraiu-se um espaço verde (independentemente de ser bom ou mau) e não se compensou devidamente essa subtracção. E mais uma vez se esqueceu a água.
Os candeeiros do lado do arco de acesso à Praça da República têm as calotes de iluminação ao contrário: a calote do arruamento mais elevado está mais baixa e vice-versa, o que prejudica a eficácia do cone de luz.
Do mesmo lado e junto à sapataria, está um passeio desnivelado elevado, sem grade de protecção e com uma rampa para cadeira de rodas que mais parece um rampa de lançamento de foguetões, tal é a inclinação que tem. Aliás, foi colocada uma grade amovível para que ninguém lá passe, não vá o diabo tecê-las.
Eis um caso de sucesso manchado por falta de acompanhamento da obra.

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