terça-feira, setembro 21, 2004

The dark side of the Polis - II

Provavelmente o enquadramento arquitectónico e paisagístico melhor conseguido de todo o Polis. Falo-vos da Rua de Lisboa.
Também não tem água, mas tem muito verde.
Como não há bela sem senão, eis que se esqueceram de impedir o acesso a veículos automóveis, no final, junto à vidreira. Resultado: estaciona-se no pequeno largo - supostamente para descanso de peões - fronteiriço à porta secundária de acesso ao cemitério.
Igualmente se esqueceram de retirar os painéis publicitários do meio da via pedonal / ciclística junto à parede do cemitério. Mal dá para passar um peão. Imagine-se a dificuldade que um cego ou ou um deficiente motor terão para contornar obstáculos tão inestéticos.
E ainda não ligaram a iluminação pública nova, em altura e junto ao solo, implantada com a obra, concluída há cerca de 2 meses. Pasme-se que se deixaram ficar candeeiros antigos implantados com novos a menos de 40 cm entre cada um!
A iluminação pública em locais ermos como é este - espaço junto à ermida, jardim fronteiriço à Cooperativa de Habitação, Parque do cemitério - impõe-se para segurança dos transeuntes, incutindo-lhes confiança para que se possam fazer passear descontraidamente pelos locais mais aprazíveis da cidade ou praticarem actividades de manutenção física.
Meus caros responsáveis pelo projecto: aproveitem para solucionar estes pequenos pontos negros prque é fácil e barato. Só não dá milhões.

2 comentários:

  1. Gosta do país em que vive?


    Sondagem em

    www-de-tudo-um-pouco.blogspot.com

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  2. Caro amigo Nascimento: parabéns pela maneira como escreve e, mais ainda, pela coragem de pôr o dedo na ferida. Gostar do país em que se vive (e mais: gostar da terra em que se vive) é exactamente aquilo que faz: pôr o dedo na ferida. Porque mais cego não é aquele que não vê mas aquele que não quer ver, continue. "Blogs" como este estão ainda a fazer falta à cidade de Beja.

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