É como está o pavimento novo da estrada da Salvada.
Fiz o percurso que já está circulável e constatei - nos dois sentidos - que o tapete está com sérios problemas de nivelamento e com bermas perigosíssimas. Mais perigosas do que estavam com o traçado velho.
Tem agora uma reta - convidativa a velocidades excessivas - com abatimentos dos lados, completamente injustificáveis, tratando-se de um tapete novo. Dá a sensação que já está em utilização há anos e que os pesados circulam por lá às centenas.
Declaradamente, o acompanhamento da obra não foi feito.
Para além disso, essas zonas de abatimento (significativo) coincidem com locais onde existem autênticas "ravinas" sem "rails" de protecção.
Importa referir que a estrada, para ter duas faixas de circulação de largura aceitável, não tem escapatórias laterais. Daí a importância da instalação de "rails" nos locais onde o perfil, em relação ao solo, está num nível bastante mais elevado.
Numa situação de emergência, as viaturas podem despistar-se e sair da estrada em autêntico vôo.
É suposto que a obra que foi tão desejada e esteve no centro de várias polémicas, venha contribuir para o aumento da segurança de quem nela circula e não o contrário.
Ainda vamos a tempo de corrigir os erros nesta fase e antes de começarem a ser pintados os traços na via.
Já agora, não se percebe muito bem como foram decididos os percursos alternativos para a segunda fase, uma vez que uma parte importante do troço está transitável. E também não se entende porque se optou por "empurrar" os automobilistas para caminhos onde só se deve circular em bicicleta "cross country".
O dono-da-obra tem de ir mais ao terreno.
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