Foi desta. O Governador Civil do Distrito de Beja, Engº. João Paulo Ramôa, ganhou coragem e assumiu a discordância em torno das políticas (ou da falta delas) para a EDAB (Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja).
Declarou a um dos órgãos de comunicação social da cidade que José Gaspar e Mário Resende deveriam ser imediatamente despedidos.
Despedidos é a expressão adequada. Mais do que não reconduzidos.
Esta questão angular do combate ao sub-desenvolvimento e à desertificação humana é demasiadamente importante para o sul do país e para o todo nacional para andar a ser joguete nas mãos de pessoas que utilizam os lugares para se servirem e servirem os seus sectários, despodoradamente, sem vergonha, com o beneplácito do Ministro da tutela e do PM.
A questão é de tal forma grave que está a unir opiniões de quase todos os quadrantes políticos o que vem corroborar todas as intervenções que tenho feito ao longo do tempo acerca do projecto.
Está a tornar-se um escândalo nacional.
Sendo um escândalo emergente, é chegada a hora de todos - reforço todos: parceiros representados na Assembleia Geral da EDAB e forças políticas, sindicatos, associações, autarquias e demais forças vivas da região - conjugarem esforços pela defesa do projecto.
As sinergias resultantes da simples declaração definitiva do arranque das obras são de tal modo geradoras de criação de empresas e emprego (sustentado por números indesmentíveis) que haverá, em menos de dois anos, um influxo de capital humano qualificado e altamente qualificado na região sem precedentes. Paralelamente, desde há 5 anos para cá que as instituições de ensino e formação estão expectantes e minimamente preparadas para formar e desenvolver profissionais destinados a suprir carências no curto e médio prazo com autócnes.
Existem idéias e projectos em stand by. Há vontade de investimento. Entidades estrangeiras interessadas. E a EDAB continua incapaz de elaborar um projecto de marketing agressivo, baseado na missão e objectivos da iniciativa, capaz de gerar atractividade; capaz de vender o negócio.
Corremos o risco de perder oportunidades de cofinanciamento estrutural pela demora endémica no fomento do empreendedorismo em torno do aeroporto.
O GCB esteve bem. Muito bem. Deve continuar a gritar bem alto a sua indignação pelo estado a que o processo chegou.
Imponha-se. Parta a loiça toda.
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