Há pelo menos uns bons 8 anos, a cidade de Beja viu serem implantados uns cilidros ocos de betão em pontos estratégicos de grande tráfego de pessoas e veículos, supostamente como sendo a infraestrutura de quiosques publicitários de configuração clássica, semelhantes a alguns que foram implantados noutras cidades bem maiores. Alguns desses quiosques (como em Leiria) foram adaptados a cabines públicas de telefones da rede fixa.
A envolver estas silhuetas dos menires pré-históricos (também eles fálicos), supostamente iriam ser adicionados uns invólucros ornamentais em metal pintado de verde-garrafa, com painéis acrílicos de protecção de cartazes publicitários, retro iluminados, de estética clássica, semelhante aos candeeiros de iluminação pública mais antigos da cidade de Lisboa.
Não se sabe porque carga de água (que nunca mais vem), estas odes a Vénus nunca viram finalizados os seus objectivos.
Absolutamente inestéticos e utilizados para as mais diversas actividades, tornaram-se símbolos da desordem urbana, laxismo da gestão do património mobiliário da cidade, acumuladores de lixo e sanitários de canídeos.
Impõe-se uma solução para este problema. Os munícipes comuns não fazem a mínima idéia do que se passou com o projecto nem porque é que os trabalhos não terminaram nem porque não se demulem se não têm mais utilidade.
Como estão é que não faz qualquer sentido.
Com tantos anos de estágio, provavelmente estamos em presença de monumentos à fertilidade e não sabemos.
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