Não pode ser mais esclarecedora a mensagem escrita em edital de pato-bravo.
Não admira.
Num país em que os magistrados judiciais que são órgãos de soberania e, por isso, independentes do Estado e do Poder Político por imperativo constitucional, fazem greve (contra quem? Contra o povo?), é legítimo que um construtor enjeite responsabilidade civil por qualquer arremesso gerador de danos patrimoniais em propriedade alheia.
Então não é o que faz a vizinha do r/c depois de ter dado uma pancada no carro do 2º andar, lá no estacionamento junto à porta?
Não é o que faz o dono do cão que mordeu a filha do vizinho do lado?
Não é o que faz a vizinha de cima quando estendeu a roupa com lixívia a pingar sobre a roupa da vizinha de baixo?
Não é o que faz o condómino que partiu a porta da rua do prédio? Ou que discute que a prestação está alta e não quer pintar o prédio?
Não é o que faz o comerciante do bairro que vendeu o ferro de engomar que não trabalha?
Todos se descartam da responsabilidade civil. Ninguém é ninguém nem tem responsabilidade sobre nada.
Queremos ser um Estado de direito democrático mas o que somos é uma colectividade de cultura e recreio onde a Lei não passa de orientação técnica.
Welcome Back...
ResponderEliminar... estaba a ber que nunca mais escrevia nada...
... bejo que regressou em boa forma...
... abraços!
Welcome Back...
ResponderEliminar... estaba a ber que nunca mais escrevia nada...
... bejo que regressou em boa forma...
... abraços!.. abraços!