terça-feira, janeiro 31, 2006
Preocupante
segunda-feira, janeiro 30, 2006
domingo, janeiro 29, 2006
Deslumbrante
domingo, janeiro 22, 2006
Está decidido!
O Povo decidiu, está decidido.
A partir de amanhã começa um novo ciclo presidencial Com Aníbal Cavaco Silva, succedendo a Jorge Sampaio.
Um estilo diferente, mais tecnocrata e neo-liberal.
Os próximos 5 anos vão determinar circunstâncias diferentes ao nível da mais alta magistratura da Nação.
Finalmente, Aníbal Cavaco Silva consegue o que há anos ambicionava. Evidentemente com mérito próprio, mas também com demérito dos outros, sobretudo para o Partido Socialista.
É agora necessário interpretar desapaixonadamente os resultados. Todavia, não me parece que possa haver qualquer perigo institucional, sobretudo com o cenário que se verifica com a distribuição de forças na Assembleia da República.
Pela primeira vez desde o 25 de Abril, a direita tem um representante eleito como supremo magistrado da Nação. Porém não consegue o trio: uma maioria, um governo, um presidente.
Vamos esperar para ver se o novo formato vem trazer valor acrescentado ao desempenho político e mais qualidade de vida para os portugueses.
sexta-feira, janeiro 20, 2006
Bem, agora temos de mostrar nas urnas o que não queremos. Mas também o que queremos.
Eu não quero nem pensar que tenha de suportar, durante 5 anos, a rigidez matricial, o corporativismo, o arrogante poder financeiro, a direita frustrada.
Não quero nem pensar que tenha de me imaginar menos inteligente, mais equivocado, menos certo, menos apto.
E também não quero o neo-liberalismo, despido dos valores da solidariedade social, da coexistência democrática, da transparência de processos, da igualdade de oportunidades e mesmo da doutrina social da igreja (ainda que seja agnóstico).
Não quero para o meu país a arrogância dos novos ricos, dos ociosos que entendem que os pobres são lixo humano e que se redimem do pecado da ganância batendo com a mão no peito e fazendo voluntariadozinho porque os xás de caridade cairam em desgraça.
Não quero a destruição da classe média que sustenta o Orçamento de Estado.
Mas quero um padrão de vida equilibrado que permita que os casais possam ter filhos e educá-los convenientemente.
Quero segurança quando deixar de ser activo para o trabalho e serviços de saúde eficazes e eficientes quando deles necessitar.
Quero que a minha Pátria (conceito bem mais abrangente do que país) seja bem representada no mundo e respeitada.
Quero que os quase 1000 anos de história de Portugal curvem os representantes dos nossos parceiros comunitários quando nos apresentamos.
Quero posicionar-me nos rankings comunitários médios.
Quero alguém de respeito que consiga fazer ouvir a nossa voz, fazer ver a nossa bandeira e ouvir o nosso hino.
Quero alguém que seja a voz da razão, do bom-senso, da tolerância, do diálogo, da concertação, da dignificação das instituições, da crença no nosso potencial.
Quero que os meus concidadãos voltem a acreditar na classe política e que a juventude crie apetência por ela.
Quero menos opolência, esbanjamento, mesquinhês, mediocridade, facilitismo, xicoespertismo.
Quero ver toda a gente a querer ir votar como nos primeiros actos eleitorais do pós 25 de Abril. Quero essa crença, essa ansiedade, essa felicidade.
Quero acreditar.
Quero Mário Alberto Nobre Soares.
quinta-feira, janeiro 19, 2006
Aposentação?
Custa a ler. MAs o que está escrito na parede branca dos sanitários da estação de caminho-de-ferro é retrete.
O homem que passa: será que vai a caminho dela? (em francês significa reforma, aposentação).
E a composição estacionada (que faz a ligação a Évora)? De tão velha, também vai para a reforma?
E será que estação, transeunte e automotora chegam a tempo de a obter ( a retrete)?
A língua portuguesa é muito traiçoeira. José Maria Barbosa du Bocage já o dizia.
E a língua dos políticos, também.
Será que vamos ter retrete para todos?
Ou será que só alguns vão ter o privilégio de se sentar nela?
terça-feira, janeiro 10, 2006
Símbolo ou esperança?
Já teve protagonismo. Uniu durante anos duas margens. Há muitos mais votada ao silêncio. À mercê da degradação e da ruína.
É um síbolo da arqueologia industrial e da engenharia. Da actividade económica e social caracterizadora de uma época da região.
Faz parte do Ramal de Moura dos serviços nacionais de transporte ferroviário, conjuntamente com outras mais pequenas que nunca chegaram a ser concluidas. Morreu antes de nascer.
Serpa e Moura são agora cidades. Discutível, mas são.
Tenho a esperança de que, com a entrada em actividade da valência civil do aeroporto de Beja - que arrastará consigo a electrificação da ferrovia até Beja e a chegada do serviço pendular - o ramal de Moura seja recuperado e activado.
Romantismo? Talvez. Mas esperança.
É preciso acreditar.
domingo, janeiro 08, 2006
sábado, janeiro 07, 2006
Quando nos veremos livres deles?
Estas monumentais estruturas repetidas por pontos estratégicos da cidade existem há mais de uma década sem que ninguém saiba ao certo a sua origem, missão e objectivos.
Esta, por exemplo, está implantada em frente do front-office da PT, numa zona de grande tráfego de pessoas e automóveis.
Parece a estrutura de algo inacabado que serve para colar cartazes, vazadoro de lixo e sanitário de canídeos.
Alguém os apelidou de menires, sabe-se lá se por aqueles estarem associados à fertilidade e ao membro masculino.
Independentemente do que se lhes possa chamar, a realidade é que são inestéticos, não se revestem de utilidade pública e são um impecilho à circulação de pessoas, para além de dar uma péssima imagem da cidade a quem nos visita.
Devem ser demolidos.
quarta-feira, janeiro 04, 2006
Uma questão estratégica
As últimas notícias sobre o sector energético em Portugal acordaram o demónio da dependência do nosso país em relação ao exterior.