quarta-feira, janeiro 04, 2006

Uma questão estratégica


As últimas notícias sobre o sector energético em Portugal acordaram o demónio da dependência do nosso país em relação ao exterior.
Não possuimos qualquer tipo de reserva fóssil que possa atender às necessidades energéticas nacionais. Fala-se de novo na possibilidade de extracção de gás-natural e crude nas proximidades da costa algarvia - ao que parece já com concessão atribuida - mas a nossa dependência do exterior é total, o que mostra bem a debilidade da garantia da soberania em caso de conflito na Europa ou fora dela.
A mera questão economicista relativamente ao mercado não pode substituir o pensamento estratégico relativamente ao encontro de alternativas, nomeadamente as renováveis e, dentro delas, a aposta no hidrgénio liquefeito, aproveitamento da energia eólica e fotovoltaica.
Estas são as não-poluentes e - como no caso do aproveitamento da energia hídrica - pouco agressivas para o ambiente.
Para além dos ataques às empresas portuguesas com domínio no sector - previsível quando transformadas em empresas privadas - o ambiente internacional nas zonas geográficas produtoras das energias fósseis ou estão em conflito bélico aberto, ou estão em conflito latente. Pela mesma força de razão, a produção energética tem de atravessar diferentes territórios continentais ou marítimos. Basta que um ponto de passagem do elo da cadeia rompa para que deixe de haver irrigação. E quando não há irrigação, o órgão acaba por falir.
É disto que se trata. Já que se aposta em I&D, então que se focalizem esforços na via das alternativas renováveis e o futuro já é passado quanto a esta matéria.
Em alternativa às novas metodologias nucleares - área sempre perigosa por muito segura que seja - a aposta está no hidrogénio liquefeito.
Acordemos para ela.

1 comentário:

  1. OLA!

    E ENTAO , FALTA INVESTIR EM PESQUISA! QUEM SABE CONSIGAM A FORMULA PARA ALAVANCAR ENERGIA! AS PEDRAS DO DOURO, PRODUZEM AS MELHORES UVAS...SERA QUE NAO SE PODE DAI TIRAR ALTERNATIVAS VIAVEIS::::;; AVANTE! QUEM SABE ALEM DO BOM VINHO, NAO CONSEGUEM A FORMULA DE UM COMBUSTIVEL SUPERIOR.

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