Há algum tempo, o cenário relativo ao ambiente empresarial do Sul do País mostrava que 8 empresas de Beja estavam classificadas nas 250 maiores (do Sul).
Em 23º lugar aparecia a SAPJU - que hoje tem uma dimensão maior, com interesses no ramo na Região Autónoma dos Açores. Estava ainda cotada nas 100 maiores empresas nacionais.
Em 49º aparece a APS, de Sines (integrada na região do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral). Hoje terá uma outra dimensão.
Em 114º surge a bejense L.A. Cameirinha, Lda.. Também hoje estará alterada uma vez que o grupo (holding) sofreu reengenharias profundas.
Em 133º aparecia a Cameirinha, Belchior & Machado, Lda., pertencente ao mesmo grupo.
Em 192º, estava a José Cândido Chícharo & Filhos, Lda., em 195º a Serranos Automóveis, Lda., em 196º a Sociedade Bejense de Tabacos, Lda. e em 212º, a adega Cooperativa de Vidigueira Cuba e Alvito, CRL..
Este cenário pode ser melhorado, quer para as empresas já cotadas quer para novas iniciativas.
O potencial está cá; falta-nos capacidade sinergética e de gestão do potencial humano, sobretudo do capital intelectual disponível.
Fica claro que se adicionarmos os projectos infraestruturantes à vontade (por vezes pouca) de provocarmos o take-off do desenvolvimento, há um futuro risonho para os nossos filhos.
um futuro risonho??!? para quando??? nem sei se acredite..a sério!
ResponderEliminarBom ano 2006
Sofia
É preciso acreditar, minha cara amiga; é preciso acreditar.
ResponderEliminarBom 2006 também.
Talvez eu não deva dizer isso, mas conheço empresários de várias nacionalidades, vivem maioritáriamente no Algarve que me dizem, que nunca invetiriam na região de Beja por ser comunista. O que me diz a isto?
ResponderEliminarMeu caro, há 16 anos que oiço dizer isso. Se reparar, até na agricultura são cada vez mais os empresários estrangeiros que cá estão: dinamarqueses, holandezes, ingleses, escoceses, alemães e espanhóis, nem se fala. As maiores empresas agricolas são detidas por espanhóis. Não conheço nenhum comunista.
ResponderEliminarO problema de fundo é que perdemos 12 pessoas por dia e essas pessoas são qualificadas e maioritariamente jovens.
Os instalados procuram mão-de-obra barata querendo obter sucesso com isso. São os de cá e os que mais criticam sempre que a concorrência externa ataca e fazem passar essa mácula do comunismo mas dão-se muito bem com ele. Mas eles(comunistas)vencem eleições e se vencem é porque os outros não são tão capazes quanto eles.
Embora a perder terreno, não tenha dúvidas que têm sido os da terra que têm criado os cenários derrotistas, como o do papão comunista. E nos comunistas, se formos contar os que o são...(ha, ha).
Esses "empresários" que refere, em minha opinião, ainda bem que não querem vir para cá.
Precisamos de outros, sem espartilhos e com visão estratégica. Com visão para o mercado e com sentido de risco. Aos comunistas interessa-lhes porque sobrevivem em ambientes de subdesenvolvimento, com fraca escolaridade, baixa qualificação, pobreza, injustiça social, é este o seu mercado e onde vendem bem o respectivo produto.