As cidades que conheço do nosso país, na sua maioria, possuem uma logísta de salubridade urbana que lhes permite manter um padrão de qualidade ambiental aceitável. As excepções confirmam a regra.
Ao nível do equipamento, esta logística nuns casos é melhor, noutros nem por isso. O destaque concretiza-se pelas equipas humanas.
Há anos que Beja criou fama de cidade limpa; há anos que se deitou a dormir à sua sombra.
A época estival denuncia a fragilidade da logística de salubridade: as ruas não são lavadas, a recolha contentorizada falha, as voltas de recolha são cortadas, não há fiscalização do trabalho, o lixo transportado pelo vento acumula-se nas pracetas, os carros de aspiração são antecedidos por funcionários equipados com sopradores que levantam enormes poeiredos, as areias não são retiradas dos passeios e ruas depois das obras terem sido realizadas, as sargetas entopem.
A meu ver já atingimos um estado de despodor e laxismo sem precedentes.
A Praça da República - supostamente um espelho do que de melhor se pode ter na matéria - não vê limpeza há meses e nunca foi lavada. O cenário está implantado por debaixo do nariz de Carreira Marques.
Se a amostra está exposta à porta do "estabelecimento", não admira que o "armazém" apresente deficiências ainda maiores.
A Câmara possui viaturas de dimensões diferentes, equipadas com automatismos de aspiração e lavagem. A aspiração funciona; os equipamentoas de lavagem, em muitas delas, foi retirado.
Seguramente que nas vias mais estreitas, as viaturas não passarão. Mas existem mangueiras e equipamentos manuais para resolver esses problemas.
O lixo doméstico acumula-se à volta dos contentores, sejam de recolha seleccionada o tradicionais porque há menos voltas de recolha e as que existem são encurtadas. Mas vemos as equipas paradas à hora de serviço em tudo quanto é café aberto, o que denuncia falta de acompanhamento e fiscalização por parte das chefias dos serviços respectivos.
É urgente devolver à cidade a qualidade urbana que tinha; os padrões de salubridade; os níveis de manutenção; a conservação do mobiliário urbano.
Os critérios de qualidade têm de ser aplicados à gestão da coisa municipal, sendo que qualidade é aquilo que o cliente tem como expectativa relativamente a um determinado bem ou serviço, sendo ele (cliente) quem a define. Os clientes, no caso, são os munícipes. Às organizações (leia-se Câmara, EMAS e outras), cabe-lhes ir ao encontro dessas expectativas e, sempre que possível, surpreender os clientes, superando-as.
O primeiro passo é a abertura do município aos munícipes. Pode parecer um lugar comum mas é a chave que abre a porta do sucesso.
Aos autarcas - deputados municipais e vereadores - cabe-lhes andar mais a pé, de bicicleta e de autocarro pela cidade e frequentar mais lugares públicos para não perderem o contacto com a realidade. A cabeça etá enterrada há demasiado tempo na areia.
Ao nível do equipamento, esta logística nuns casos é melhor, noutros nem por isso. O destaque concretiza-se pelas equipas humanas.
Há anos que Beja criou fama de cidade limpa; há anos que se deitou a dormir à sua sombra.
A época estival denuncia a fragilidade da logística de salubridade: as ruas não são lavadas, a recolha contentorizada falha, as voltas de recolha são cortadas, não há fiscalização do trabalho, o lixo transportado pelo vento acumula-se nas pracetas, os carros de aspiração são antecedidos por funcionários equipados com sopradores que levantam enormes poeiredos, as areias não são retiradas dos passeios e ruas depois das obras terem sido realizadas, as sargetas entopem.
A meu ver já atingimos um estado de despodor e laxismo sem precedentes.
A Praça da República - supostamente um espelho do que de melhor se pode ter na matéria - não vê limpeza há meses e nunca foi lavada. O cenário está implantado por debaixo do nariz de Carreira Marques.
Se a amostra está exposta à porta do "estabelecimento", não admira que o "armazém" apresente deficiências ainda maiores.
A Câmara possui viaturas de dimensões diferentes, equipadas com automatismos de aspiração e lavagem. A aspiração funciona; os equipamentoas de lavagem, em muitas delas, foi retirado.
Seguramente que nas vias mais estreitas, as viaturas não passarão. Mas existem mangueiras e equipamentos manuais para resolver esses problemas.
O lixo doméstico acumula-se à volta dos contentores, sejam de recolha seleccionada o tradicionais porque há menos voltas de recolha e as que existem são encurtadas. Mas vemos as equipas paradas à hora de serviço em tudo quanto é café aberto, o que denuncia falta de acompanhamento e fiscalização por parte das chefias dos serviços respectivos.
É urgente devolver à cidade a qualidade urbana que tinha; os padrões de salubridade; os níveis de manutenção; a conservação do mobiliário urbano.
Os critérios de qualidade têm de ser aplicados à gestão da coisa municipal, sendo que qualidade é aquilo que o cliente tem como expectativa relativamente a um determinado bem ou serviço, sendo ele (cliente) quem a define. Os clientes, no caso, são os munícipes. Às organizações (leia-se Câmara, EMAS e outras), cabe-lhes ir ao encontro dessas expectativas e, sempre que possível, surpreender os clientes, superando-as.
O primeiro passo é a abertura do município aos munícipes. Pode parecer um lugar comum mas é a chave que abre a porta do sucesso.
Aos autarcas - deputados municipais e vereadores - cabe-lhes andar mais a pé, de bicicleta e de autocarro pela cidade e frequentar mais lugares públicos para não perderem o contacto com a realidade. A cabeça etá enterrada há demasiado tempo na areia.
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