A prática de actividades outdoor está a ganhar terreno na nossa região.
Reuniões de trabalho e formação de médias e grandes organizações, turismo em espaço rural e desporto aventura, são áreas com procura e que ainda não têm a oferta necessária devidamente divulgada.
Trazer quadros de uma empresa para discutir estratégias e objectivos, formá-los, ampliar o capital em conhecimento, são alguns dos motivos para instalar colaboradores e famílias num fim-de-semana prolongado numa unidade de turismo em espaço rural. Desta forma consegue combinar-se trabalho com lazer e família.
A nossa região está na moda mas ainda não consegue obter ganhos de competividade sobre outras, na medida em que não tem uma estruturação da oferta. As actividades existentes não são articuladas em pacotes; as regiões de turismo não actuam; o GESTALQUEVA não funciona (nem na internet); cada um toca o seu instrumento. Desta forma não há qualquer hipótese de gerar atractividade no mercado do turismo de curta duração.
Não podemos continuar a viver apenas da época da caça no concelho de Mértola; da praia fluvial e do parque de campismo da barragem de Odivelas; dos passeios de canoa na Mina de S. Domingos e da pousada da La Sabina; dos inúmeros e divertidos passeios de BTT que se realizam com participações elevadas.
É preciso coordenar esforços e actividades para as oferecer às organizações e famílias com qualidade e a preços competitivos.
Às organizações públicas, municipais e de capitais maioritariamente públicos da região, bem como das associações empresariais (como o NERBE/AEBAL e Associação Comercial do Distrito de Beja), cabe-lhes as tarefas de coordenação e combinação de sinergias. Aos empresários e free-lancers, compete-lhes o risco e a imaginação criativa.
O potencial e as oportunidades estão cá à espera de serem explorados.
Mas se as pessoas e os empresários de cá não têm capacidade nem iniciativa, outros virão, como no caso do hotel para estágios desportivos em Beja e, em breve, os cruzeiros turísticos no Guadiana.
Talvez desta forma se consiga reabilitar o ramal de Moura e combinar uma viagem excepcionalmente bonita junto ao rio grande do Sul com uma boa refeição tradicional, num comboio histórico, como acontece Junto ao Douro.
O maior fenómeno indoor é mesmo o fenómeno dos blogues.
ResponderEliminarO teu é mesmo muito bom. Parabéns.
Encontrei a expressão e o sentido
Da perversão do adeus que feriu,
Na dor do infinito redimido,
No espaço que, por pouco, um homem viu;
Sem conhecer Orion proibido
E uma estrela mutante que sorriu.
Na rapidez duma conveniência
Em que a felicidade era urgência.
http://albertovelasquez.blogspot.com