quinta-feira, outubro 20, 2005

Menos conversa


O assunto é demasiado sério para ser abordado, de quando em vez, de forma demasiadamente ligeira, ainda que se pretenda desdramatizar para não criar pânico desnecessário.
Porém, o mundo e o nosso país em particular, estão perante uma ameça pior que qualquer ataque terrorista.
Impõe-se trabalho e actos e menos conversa. É preciso actuar já, embora sem ruído.
E é preciso cuidado com as palavras vans. Hoje mesmo os media veicularam uma afirmação do Director-geral de Saúde - o bejense Francisco George - que me deixou preocupado: "...Portugal está hoje melhor preparado para enfrentar uma situação de pandemia do que no século passado..." (citei).
Eu sei que o século passado terminou apenas há 5 anos. Mas Francisco George referia-se a outras situações de natureza epidemiológica do passado.
E também sei que, apesar de limitados, sempre vamos evoluindo.
Portugal seria um desastre completo se esta evidência lapaliciana se não pudesse verificar.

1 comentário:

  1. Meu caro,
    Li o seu texto com a maior atenção.
    Só a experiência de vida, as vivências, o conhecimento empírico resultante da participação podem dar-lhe douta autoridade para falar das coisas.
    Como saberá, para além de si - que não eu - existem autênticos ícons socialistas no Baixo-alentejo.
    Imagine, dois vivos fundadores do PS na Alemanha.
    Compreendo a sua simpatia pelo Manuel. Eu próprio admiro-o.
    Porém, o meu candidato é Mário Alberto Nobre Soares. Com todos os seus defeitos e todas as suas virtudes.
    O Manuel vai ter sérias dificuldades em rebater as afirmações e proposituras do Prof. Aníbal.
    Verá que, ao longo do tempo, o Mário vai conseguir subir nas sondagens e o Prof. Aníbal, baixar.
    Basta quando começar a escumar pelos cantos da boca e forem lembradas as asneiras de palmatória da sua governação.
    É que o suplício de hoje, tem origens cavaquistas. Não se esqueça.
    E foi o Mário que lhe fez frente.
    Um abraço.

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