segunda-feira, outubro 10, 2005

O povo quis, o povo teve.

Poderemos divagar sobre os resultados, fazer análises e interpretar tecnicamente o voto. São actos correntes nestas circunstâncias. Mas há um elemento determinante: o povo decidiu, está decidido.
Onde o povo quis mudar, mudou; onde não quis, manteve.
Se não mudou é porque o "produto" oferecido em alternativa não convencia.
Se mudou é porque o "produto" alternativo lhe transmitia empatia.
Os vencedores regozijaram-se; os perdedores lamentaram-se.
Nem sempre o melhor "produto" é o mais "vendável" e o povo tende a "comprar" o mais "barato". O "poder de compra" é fraco.
Não pode vender-se um Ferrari onde só há dinheiro para comprar um Gogoomobil.
Também não pode querer-se que o povo seja masoquista; "espeta-se-lhe o aguilhão" e espera-se que sorria perante a rebaldaria dos corruptos, ladrões, caloteiros e demais "VIPS" da sociedade.
Mas também há paradoxos que julgávamos só serem enquadráveis na sociedade europeia do século XIX e que aconteceram em Portugal no século XXI. E aí o povo enforca mais depressa um inocente na praça pública do que os tribunais soltam um preso preventivo.
Por muito má que seja a justiça portuguesa, que sería dos justos se ela não existisse?

4 comentários:

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  2. És cá um democrata e tolerante, que nem imaginava.
    Há que saber perder, e, é aí que se revela a maturidade ... que te falta. Mas,com esse feitiozito, não ficas por aí certamente.

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  3. Quem não sabe ler, não deve comentar para não cair no ridículo.
    O anonimato é o refúgio dos cobardes e dos medíocres.

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  4. E há ainda os que querem vender gato por lebre... e, nestes casos, nem o preço o (ao Povo)convence...

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