Provavelmente já conseguiu uns quantos autocarros vindos do Cavaquistão, do Barrosão e do Santanão. Mas também pode acontecer que os militantes do Cavaquistão e do Barrosão não estejam para aí virados.
Mas não se livra dos protestos populares, sobretudo dos militantes do PSD que não conseguem digerir o ostracismo a que o Baixo-alentejo foi votado nos últimos três anos e o escândalo EDAB, com a família Santos a tomar conta de tudo o que é lugar na empresa, deixando literalmente a ver navios, todos os restantes accionistas.
Pelo Círcolo Eleitoral de Beja, é sabido que o PSD não elege um único deputado. Luís Serrano estará, certamente, muito descontente, já que tinha conseguido dos melhores scores de que há memória.
O desempenho dos nomeados PSD na região, pautou-se por uma inércia sem precedentes, muita dela provocada pela guerra surda entre Barrosistas e Santanistas. Estes últimos desataram a correr com os primeiros. Valeu a demissão do Governo e a dissolução da AR.
Ouvem-se queixas em todos os serviços públicos, desde as Finanças ao IPJ. A maior delas é a de que as pessoas passaram a ser tratadas como objectos. Não fosse o sentido ético dos profissionais e a região já estaria parada.
Inventou-se um sistema central de avaliação de desempenho dos funcionários mas, a verdade, é que esse sistema apenas serve para favorecer os que têm cartão da cor do governo. Ninguém acredita nele. Sistema desacreditado é sistema condenado.
Projectos infraestruturantes que estavam em marcha, nenhum adiantou. Todos pararam. Os dois mais destacados são o da EDAB e o da ligação das barragens que abastecem populações a Alqueva. A famigerada reserva estratégica de água de nada serve. Não tarda, falta a água nas torneiras.
E PSL faz aparecer na comunicação social a assinatura de um protocolo com a FAP para a utilização civil de outra base aérea, frisando que não compromete o projecto da Ota.
E nós a chuchar no dedo.
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