quarta-feira, fevereiro 09, 2005

Dinâmica de vitória, precisa-se

Este é o perigo das sondagens. Melhor, o perigo da divulgação das sondagens.
Com a mais recente a dar a maioria absoluta ao PS, a campanha eleitoral entrou num autêntico marasmo.
As visitas aos concelhos e freguesias, são feitas como há décadas, sem nada de inovador, sem atractividade, sem convicção, sem fervor e capaciadade de influência. Os candidatos a deputados deveriam escutar as conversas-de-pé-da-orelha para adequar os seus comportamentos às expectativas para conseguir tirar da cartola as soluções que as pessoas querem ouvir dos políticos. Corrigir os diálogos, as intervenções, melhorar a prelecções.
As comitivas são pequenas; há poucos jovens e poucas mulheres. Há pouco barulho.
Na cidade, pela primeira vez, não há loja de campanha. Não há animação de rua, visitas às empresas e lugares públicos.
As eleições não são favas contadas. Nunca foram.
O laxismo no trabalho eleitoral não é bom conselheiro para a obtenção dos objectivos. E os objectivos a atingir são dois: a maioria absoluta e o combate à abstenção.
Onde está o PS ganhador?

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