O despautério, a pouca vergonha, o despodor e todos os adjectivos qualificativos negativos passíveis de atribuição aos actuais elementos do Conselho de Administração da EDAB, são poucos para enquadramento da notícia manchete de ontem na comunicação social local.
Durante todo o dia não se falou de outra coisa.
Veiculada por José Gaspar, disse-se que a obra não arrancava porque tinha sido interposta uma providência cautelar nos tribunais, relativamente aos acontecimentos tumultuosos que envolveram a momeação do novo CA e a estranha substituição da Mesa da Assembleia-geral, após ter sido suspensa.
Sem dúvida que as acções ficam para quem as pratica e José Gaspar deve pensar que os bejenses andam a dormir e são parvos.
Então quem é que não fez obra? Quem é que andou a movimentar-se em ardis estranhos, envoltos em penumbras de nomeações de família? Quem é que tentou utilizar as tecnicas do Direito para fazer valer os seus objectivos pessoais e da família política raulista? Quem é que semeou os ventos? Quem comprou vivendas, carros e substituiu mobílias? Quem aumentou principescamente os salários dos administradores? Quem não percebe nada de gestão de projectos? Quem não sabe falar inglês e quer estar à frente dos negócios de um projecto internacional?
Agora estranha que tenha sido interposta uma providência cautelar pelos sócios minoritários?
Acusa-os de serem os responsáveis pela não execução da obra?
E a comunicação social local dá relevo à notícia sem a contrapor com a opinião dos restantes membros da Assembleia Geral visados!
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