Bom, estamos quase.
Os que perderam, vão atravessar o deserto político e alguns, o deserto do emprego.
Os que ganharam estão a braços com as pressões para a distribuição dos lugares.
A saga repete-se.
E ainda não se sabe quem vai ser o próximo GC.
O silêncio em torno do elenco governativo e sobre os representantes do futuro Governo nos diferentes distritos, é uma estratégia adequada. De contrário, já teriam sido queimados um sem-número de nomes.
Porém, as eleições autárquicas são já em Outubro e não se pode perder tempo. Esta vontade de mudança que o povo transmitiu no dia 20, pode ser capitalizada no sentido de serem construidas listas de qualidade, lideradas por pessoas que possam recolher consensos junto dos diferentes sectores da sociedade.
Esta postura incrementará o grau de confiança e o estado-de-graça sobre o Partido Socialista. A consequência será a mudança há tanto desejada e nunca conseguida, exactamente por falta de visão estratégica e cegueira política daqueles que entendem que, uma vez conquistado um lugar nas lista, é vitalício.
Em política, não há amigos; há pagadores de promessas. E os cobradores não usam fraque nem são educados na cobrança.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Coloque aqui o seu comentário