Tem vindo a noticiar-se nos media de que os atentados nos Estados Unidos da América do Norte s?o responsáveis pela crise dramática na denominada Nova Economia, sobretudo no sector da exploraç?o da internet, entre outros, claro está.
Bom, a crise ? neste e noutros sectores ? já vinha a anunciar-se desde o final de 2000 pelo que os ataques terroristas de 11 de Setembro (data t?o estranha esta que se repete ciclicamente em situaç?es graves) se afiguram agora como motivo de excel?ncia para os emagrecimentos que se impunham, a começar pela aeronáutica civil que já n?o sabia o que fazer para mandar para casa, pelo menos, 50% dos efectivos.
Regressando ? dita ?Nova Economia?, os analistas afirmam que o panorama actual é desolador, n?o só pelas sucessivas quebras no mercado bolsista, mas também pela quebra de procura por parte do mercado sustentador deste modelo de negócio.
Como já afirmei várias vezes, a Economia é, antes de tudo, um estado de espírito. O mercado ? constituído por pessoas ? tem de acreditar e estar motivado para consumir os bens e serviços oferecidos. Se n?o acredita, n?o consome e n?o investe. Acontecendo este comportamento e mantendo-se, verifica-se o desaceleramento e a recess?o.
No momento presente (2001-2002) assistiremos a uma recess?o seguida de depress?o económica, embora curta. A viragem de ciclo poderá ser conseguida em 2004 pelo efeito alavanca da clonagem sobre todas as ci?ncias da vida.
Os cidad?os do mundo ligados electronicamente passar?o para mais do dobro em 2005, mas assistiremos ao desaparecimento das dot.com e da dita (que nunca foi) ?Nova Economia?, bem como ao abandono progressivo da web porque, entretanto, novos modelos de comunicaç?o digital integradores dominar?o a vida e o trabalho quotidiano com muito mais eficácia, efici?ncia e segurança.
É por isso que os operadores caminham para a concentraç?o; isto é, as grades organizaç?es v?o absorver as mais pequenas.
Brevemente veremos manterem-se os gigantes e o desaparecimento dos mais pequenos. Na Europa tudo indica para a subsist?ncia da T-Online - Deutsch TeleKom, da Wanadoo ? France Telecom e a AOL, única independente europeia.
Tudo o resto desaparecerá.
Como n?o há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe, vislumbra-se que este cenário possa gerar um fenómeno de reestruturaç?o do ?velho continente? e, com essa reestruturaç?o, gerarem-se novos mecanismos de redistribuiç?o de riqueza e geraç?o de novas oportunidades de criaç?o de valor.
Editado em 2001.10.02 para o programa "Factos e Opini?es" da Rádio Voz da Planície.
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