Quando da visita do Sr. Presidente da República ao Distrito de Beja, o Governo apressou-se a garantir a concretizaç?o das infra-estrturas necessárias ao arranque do desenvolvimento económico da regi?o, tendo mesmo o Primeiro Ministro avançado com datas.
Refiro-me ao que está para além do pared?o de Alqueva, ao IP 8, e ? val?ncia civil da Base Aérea de Beja.
Relativamente ao regolfo de Alqueva, sabe-se que a barragem do Pedróg?o n?o avança e que estagnaram as iniciativas para a continuaç?o da instalaç?o dos canais adutores e das estaç?es elevatórias que ir?o abastecer a rede de barragens mais pequenas que, imagine-se foram todas construídas nos finais dos anos 50 e anos 60, em cumprimento do plano de rega para o Alentejo, do Governo de Salazar.
Do todo alentejano, até agora, praticamente só o Concelho de Ferreira do Alentejo está beneficiado com o pared?o, mas porque já tinha sistema de rega instalado. Tudo o resto parou.
Relativamente ao IP 8, as notícias n?o s?o melhores. De facto n?o parece que o arranque da construç?o daquela via fundamental para a ligaç?o do Distrito, desde o Rosal até Sines, esteja para breve. Antes pelo contrário.
Quanto ? BA 11, a cúpula da Força Aérea terá descoberto agora novas raz?es para n?o concordar com o projecto da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja.
Conclui-se ent?o que as iniciativas do Sr. Presidente da República só foram tidas em conta no momento e que, agora, nada de concreto se consegue obter do poder central.
Isto só acontece porque, ao contrário de outras regi?es, a nossa nunca conseguiu cimentar um loby de press?o para obter respostas do poder político.
E o desenvolvimento continua adiado.
Editado em 2002.09.24 para o programa "Factos e Opini?es" da Rádio Voz da Planície.
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